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Eleição para prefeito de Goiânia está toda aberta


Coluna do Pablo Kossa

Eleição para prefeito de Goiânia tem nomes de distintas linhas ideológicas e históricos pessoais disputando em pé de igualdade

Pablo Kossa

Eleição para prefeito de Goiânia promete ser de fortes emoções. Pelo menos é isso que indica a Paraná Pesquisas. O instituto foi contratado pelo Partido Liberal (PL) para captar o sentimento do goianiense em levantamento quantitativo sobre os nomes que estão colocados na disputa. E, de acordo com os caras, está a maior briga de foice no escuro.

A pesquisa ouviu 680 eleitores entre os dias 31 de janeiro e 05 de fevereiro. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais.

Nessa altura do campeonato, o que importa de verdade é a espontânea. Aqui está tudo em aberto, pois 76,6% ainda não se decidiu sobre o voto. Resultado bastante óbvio, já que só os cracudos da política, gente como eu que escrevo e você que me lê, estão ligados em eleição. As preocupações do goianiense não cracudo da política estão em outras searas.

Quando a cartela de nomes é colocada na face dos pesquisados, a coisa fica ainda mais interessante. Adriana Accorsi (22,1%), Vanderlan Cardoso (20,6%) e Gustavo Gayer (19,7%) lideram em condição de empate técnico, com a diferença dentro da margem de erro. Bruno Peixoto (10,7%) e Rogério Cruz (7,4%) também estão em patamares competitivos.

Como diria Galvão Bueno: “haja coração!”.

Com tantos players pontuando alto, a existência de segundo turno parece certa. E daí começaria um novo pleito, com a busca dos dois selecionados pelos votos e apoio de quem ficou pelo caminho.

Observar as rejeições pode ajudar a clarear o cenário: Rogério (39,1%), Adriana (26,8%), Gayer (16,8%), Vanderlan (16,2%) e Bruno (13,2%). Fora o prefeito, os demais têm patamares de rejeição que não os inviabilizam.

O problema para Adriana é que, segundo o Paraná Pesquisas, 57,5% dos goianienses jamais votariam em alguém endossado por Lula. Claro que isso será fartamente explorado por seus adversários. Bolsonaro é rejeitado como apoiador por 39,1% dos goianienses. Logo, Gayer teria mais espaço para crescimento do que a petista.

Mas sabe-se lá como estará o sentimento e a avaliação do Governo Federal em outubro. Há muita água para passar debaixo da ponte.

O ponto é que até o resultado final, é recomendável que cardíacos mantenham distância preventiva do processo eleitoral. Emoção não vai faltar.

@pablokossa/Mais Goiás | Foto: Divulgação



Fonte: Mais Goiás


08/02/2024 – Coveb FM

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