Em Trindade, município com mais de 142 mil habitantes, a eleição de prefeito tem um histórico de ser disputada por três grupos políticos. Nos últimos anos, foram protagonistas candidatos como George Morais (PDT), Dr. Antônio (União) e Marden Jr. (União), este atual prefeito que sucedeu Jânio Darrot (MDB).

Agora, de olho na eleição de outubro, Marden Jr. trabalha para agregar em torno de sua candidatura à reeleição o maior número de aliados. E parece que está conseguindo, pois já trouxe para seu time o ex-deputado estadual Dr. Antônio Carlos e o deputado estadual Cristiano Galindo (Solidariedade), que está no primeiro mandato e se tornou uma espécie de articulador político do prefeito.

“O Marden pediu para cuidar dessa parte [política] porque ele precisa cuidar mais ainda da cidade. Então ele está cuidando e a gente tem conversado com as pessoas e, graças a Deus, cada vez mais nosso grupo tem crescido”, afirma Galindo.

“Eu sei que isso é um grande sinal de que as pessoas estão acreditando num projeto que é sólido, que é verdadeiro, de pessoa que quer o bem da cidade, que é de lá e vive lá”, completa.

Galindo afirma que Marden Jr. tem a seu favor a qualidade de “viver a cidade”, isto é, ele sai às ruas e conversa com a população, sabe das imperfeições.

“Um prefeito tão presente faz a diferença. E a cidade vai melhorando gradativamente. Então cada ponto ali vai sendo melhorado e no campo político a gente já tem trabalhado bastante, articulando, vendo os possíveis candidatos a vereadores, formando chapa, conversando com várias lideranças, mas o momento também de cuidar da cidade”, frisa.

‘Dr. Antônio não fez qualquer imposição’

O deputado nega que tenha havido um acordo para Dr. Antônio Carlos (foto) ser candidato a vice-prefeito de Marden. Segundo ele, não houve imposição por parte do ex-deputado estadual, para integrar-se ao grupo político do atual prefeito.

“Na verdade Dr. Antônio está disposto a uma construção e dentro dessa construção tudo é possível. Então ele já deixou bem claro que a ida dele ao nosso grupo não é imposição a um cargo, a uma secretaria, nada disso. Ele quer fazer uma construção devagarzinho”, afirma Cristiano Galindo.