Coluna do Pablo Kossa
Bruno Peixoto disse de novo aquilo que já havia dito anteriormente: não será candidato a prefeito de Goiânia. Agora ele trabalharia pra representar Goiás na Câmara dos Deputados.
Bom ele tem o direito de dizer o que quiser. Nós, o de acreditar ou não. Pergunta: você bota fé? Respondo: eu não.
Na abertura dos trabalhos legislativos em 2024, o discurso do presidente da Alego repete que não está em seu horizonte disputar o Paço Municipal. O problema é que se precisou falar do novo o que já havia falado, tá na cara que antes foram só palavras ao vento. Nada garante que agora não serão.
Bruno vem adotando a estratégia do morde e assopra. É cândido em público quando coloca a responsabilidade pela decisão sob a batuta de Ronaldo Caiado. Contudo, é de agressividade gigante nos bastidores contra quem lhe obsta de alguma forma. Jânio Darrot que o diga.
É notório que a família Peixoto gosta da briga. Será que Sebastião Peixoto, pai do deputado estadual, vai quietar com as provocações agora que o filho diz que está fora do jogo? A ver.
Será que Bruno vai diminuir seu desejo por mídia a ponto de ser até comentarista de futebol em transmissão do Goianão? Será que a sede por visibilidade nas redes sociais vai arrefecer? Precisamos aguardar, mas não apostaria os dois reais que tenho a carteira nessas hipóteses.
O fato é que a base de Caiado não tem um nome competitivo como o de Bruno para a disputa em Goiânia. E se o governador rodar, rodar e rodar mas acabar por escolher o presidente da Alego terá se revelado um péssimo articulador político.
Cá ente nós, acho que Bruno conta com isso.
@pablokossa/Mais Goiás | Foto: Divulgação – Alego