Coluna do Pablo Kossa
Carnaval em Goiânia já foi sinônimo de cemitério. Todo mundo viajava, se enfurnava em casa, alugava uma pilha de fitas VHS ou coisa do tipo. E você mal conseguia um supermercado aberto pra comprar uma cerveja. Isso faz parte do passado, felizmente. Hoje, o que não falta é programação pra quem opta por passar o feriadão na cidade.
Esse período no qual a festa em Goiânia era inexistente se deu quando os outrora prestigiados bailes de clubes entraram em decadência e a folia nas ruas e bares ainda não havia ganhado corpo. De uma década ou pouco mais pra cá, quem gosta de festa não pode reclamar da capital.
Blocos carnavalescos surgem ano após ano. A rua é ocupada por quem quer se divertir, do jeito que reza a mais bonita tradição brasileira do Carnaval. Os bares e boates também criam suas programações especiais. Seja na linha dos ritmos típicos de fevereiro, seja na estética que a casa já trabalha normalmente. Tudo certo. Cada um se diverte com o som que prefere. Tem rock, funk, eletrônico e o que mais você imaginar.
Quem não gosta de festa mas quer curtir algo culturete, sem problemas. O cardápio também alcança esse público. Tem festival de cinema, tem mostra cultural, tem feira de artesanato. Os bons restaurantes permanecem abertos com seus cardápios ao dispo do público.
E quem não quer nada disso e só deseja paz nos dias de ócio? Pegar a estrada sempre é uma alternativa. Vá e seja feliz.
Sempre gosto de destacar o quão legal é morar num país que oferece quatro dias de esbórnia a seu povo e, de lambuja, dá meio expediente para a rapaziada curar a ressaca e voltar ao batente. Sério, essa é uma baita vantagem que nós brasileiros temos perante o planeta.
Ótimo carnaval!
@pablokossa/Mais Goiás | Foto: Divulgação