“religioso”
A defesa do pastor Davi Passamani, suspeito de crimes sexuais, preso nesta quinta-feira (4/4), em Goiânia, impetrou um habeas corpus para liberação imediata do religioso.
De acordo com o advogado de defesa Leandro Silva, no momento da prisão, Passamani chegava a um prédio alugado onde participaria de uma reunião, a qual incluía um culto de louvor. A defesa argumenta que não teve acesso à decisão de prisão, o que, na opinião de Leandro, invalida o encarceramento.
“A prisão de Davi Passamani é ilegal. A decisão que contém os fundamentos geradores da sua prisão é um requisito indispensável para a validade do ato. O acesso ao documento é um direito constitucional do paciente e a negativa lesa a ampla defesa e impede a atividade do advogado na tomada de providências”, afirmou Leandro ao Mais Goiás.
Segundo o advogado, a única informação cedida no momento da prisão ocorreu por meio verbal. “A delegada me disse que o motivo da prisão seria o fato do pastor estar presente em louvores e isso representa risco à sociedade de ocorrência de possíveis novas vítimas de assédio. Indagada se era somente isso, ela disse que sim, porém, se negou a entregar a cópia da decisão judicial que fundamentou a prisão, embora tenha certificado sua negativa. Por esse motivo, a defesa ingressou com habeas corpus no plantão para combater essa ilegalidade”, ressaltou Silva.
O Mais Goiás procurou a Polícia Civil de Goiás para posicionamento, mas foi informado de que a corporação não irá comentar o assunto.