Carnaval
(Folhapress) Na segunda noite de desfile em São Paulo, as escolas de samba do Grupo Especial levantaram a arquibancada do Anhembi com exaltação à ancestralidade negra e indígena, além de uma bela homenagem à cantora Fafá de Belém. Os destaques foram a Mocidade Alegre e Império de Casa Verde.
Com um retorno triunfal ao grupo de elite, a Vai-Vai foi a primeira a atravessar a avenida, com enredo sobre os 40 anos do movimento hip-hop. A escola trouxe referências e símbolos antirracistas.
Na sequência, a Tom Maior exaltou a cultura indígena com um desfile grandioso e imponente. A Mocidade Alegre apresentou o legado de Mário de Andrade para a plateia. Um dos carros soltava fumaça pela avenida e foi ovacionado pela plateia.
A Gaviões da Fiel apresentou enredo futurista, mas com homenagem ao desfile de 1995, que tinha a letra “Coisa boa é para sempre”. A Águia de Ouro levou performance teatral para sua apresentação em homenagem ao rádio, com interpretações de rádionovela e programas de auditório.
A Império de Casa Verde, penúltima a entrar, fez desfile imponente em homenagem à Fafá de Belém e as bandeiras defendidas por ela ao longo da vida, como a valorização do Norte e a democracia.
Por fim, a Acadêmicos do Tucuruvi superou problemas de comunicação do ano passado, e fez apresentação em homenagem a “Ifá”, religião africana, com símbolos e interpretações magistrais.