IBGE
Em Goiás, a 1% da população mais rica do Estado teve mais rendimento que os 30% mais pobres, em 2023. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19).
Em valores, o primeiro grupo obteve R$ 1,5 bilhão, enquanto os 30% mais pobres auferiram R$ 1,3 bilhão no ano passado. A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita goiana totalizou R$ 14,6 bilhões em 2023 – em 2022 foram R$ 12 bi (houve um aumento de 21,4%).
Com isso, o IBGE aponta que, “na análise da distribuição da massa de rendimento mensal real domiciliar per capita no estado, observou-se que 1% da população com os maiores rendimentos deteve 10,5% da massa de rendimentos do estado contra 9% dos 30% com os menores rendimentos”.
O levantamento divulgado pelo IBGE consta na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Este investiga as informações sobre os rendimentos de todos os trabalhos, bem como de outras fontes não oriundas do trabalho das pessoas residentes no Brasil.
A PNAD Contínua verificou, ainda, o rendimento médio mensal real dos goianos – incluindo todas as fontes de renda. Em 2023, foi R$ 2.960, um aumento de 13,8% sobre 2022 (R$ 2.601).
Este foi o segundo aumento real depois de quatro quedas (2018 a 2021). No ano passado, ocorreu o maior avanço da série histórica que começou em 2012. O recorde anterior era de 2014: R$ 2.728.
A média goiana também superou, pela primeira vez, a média nacional. A mediana no País, em 2023, foi de R$ 2.846, 7,5% a mais que em 2022 (R$ 2.648).