BALANÇO
Por Leonardo Calazenço, do Mais Goiás
O painel da dengue da Secretaria Estadual da Saúde de Goiás (SES-GO), mostra que o estado tem 15.644 casos confirmados. Ainda de acordo com o boletim, Goiás possui atualmente 39.228 casos notificados, com 6 óbitos confirmados e outros 54 casos em investigação.
Em meio a alta de casos, o governo estadual destinou mais de R$ 5 milhões aos municípios para aquisição de medicamentos para o tratamento da dengue e chikungunya.
Mais de 100 cidades goianas com alto e médio risco para as doenças já receberam cerca de R$ 270 mil em produtos como soros (cloreto de sódio injetado), dipirona sódica e sais para hidratação.
Na tarde da última quinta-feira (8), Goiás recebeu 72.818 doses da vacina contra a dengue (Qdenga), e a imunização estará disponível a partir desta quinta-feira (15). Seguindo orientação do Ministério da Saúde, neste primeiro momento serão atendidos 51 municípios goianos.
A faixa etária, de início, será o público de 10 a 11 anos, em função do quantitativo reduzido de doses recebidas pelo Ministério da Saúde. Na capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as doses estarão disponíveis em todas as 72 salas.
A estratégia definida em conjunto com secretários municipais de saúde, a SES-GO e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems), é que os 51 municípios iniciem ao mesmo tempo a vacinação para que não ocorra migração de pessoas de uma cidade para outra em busca do imunizante.
Por vez, a recomendação é que gestantes, idosos e imunodeprimidos não devem tomar a vacina. Além disso, quem teve dengue há menos de seis meses também não deve se imunizar. O ideal, nesse caso, é esperar o prazo de seis meses para só depois procurar uma sala de vacina.
Conforme os dados atualizados do Ministério da Saúde e divulgados nesta segunda-feira (12), o Brasil ultrapassou a marca de meio milhão de casos prováveis de dengue. Ao todo, são 512.353 casos suspeitos nas seis primeiras semanas do ano, ou seja, quase o quádruplo registrado no ano passado.
Em 2024 já foram confirmadas 75 mortes pela doença em todo país, e 350 estão em investigação. Até o momento, os estados com os maiores registros da doença foram Acre, Goiás, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal.