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MP em Formosa cumpre mandados contra advogado suspeito de coação e outros crimes


ESCRITÓRIO DO CRIME

Investigado fez ameaças quando o filho dele foi alvo, na fase anterior da operação

Francisco Costa

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, nesta quinta-feira (15), a quinta fase da Operação Escritório do Crime. A ação cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra um advogado suspeito de coação e outros crimes, em Formosa. As equipes estiveram na fazenda e na residência do investigado.

No local, as equipes encontraram e apreenderam, entre outros, um revólver calibre 38, que foi levado para a delegacia. Segundo o MP, o restante do material apreendido seguirá para análise e vai instruir procedimento que verifica suposta prática do crime de coação no curso do processo [relacionado a fase anterior da operação], uso de documento ideologicamente falso e mais.

De acordo com o promotor Douglas Chegury, documentos e celulares foram apreendidos no local. A Polícia Militar também participou da ocorrência. Por se tratar de um jurista, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também esteve presente. O investigado estava em casa no momento da ação e não foi preso.

Detalhes

Segundo o promotor Douglas, em dezembro, durante ação que em que o filho do investigado foi alvo, o homem fez ameaças, dizendo, inclusive, que conhecia e era amigo de “pistoleiro”. À época, justificou que determinada quantia incompatível que estava na conta do filho era dele, de honorários.

“Então, eu fiz o pedido de busca e apreensão para a gente apreender a arma de fogo e qualquer outra coisa com relação ao crime de coação no curso do processo. E também recolher documentos que esclarecessem o grau de envolvimento dele com o esquema do filho, já que ele diz que movimentava dinheiro na conta do rapaz”, explica.

O MP informa que a apuração é decorrência das fases anteriores da operação Escritório do Crime. Esta já resultou em ação penal em tramitação nesta comarca em face de ex-vereadores, empresários, servidores públicos e advogados, todos acusados de delitos relacionados a corrupção, esbulho, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa.

A quarta fase ocorreu em dezembro passado. Saiba mais AQUI.



Fonte: Mais Goiás


15/02/2024 – Coveb FM

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