DEMANDA
O ex-presidente do DEM (hoje União Brasil, após fusão com o PSL) de Anápolis, Carlos César Savastano Toledo, o Cacai, está foragido desde decreto da Justiça para que ele fosse preso, em 16 de novembro. O Ministério Público de Goiás (MPGO), então, pediu que o nome dele fosse incluído na lista de procurados da Polícia Internacional (Interpol).
A demanda é da última terça-feira (26). Caso o pedido seja aceito, autoridades de outros países podem prender Cacai, que é suspeito pela morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, ocorrida em junho de 2021.
Conforme investigação, Cacai seria mandante do crime. À época do decreto de prisão, o advogado do acusado, Pedro Paulo de Medeiros, afirmou por nota que não havia qualquer elemento concreto contra o cliente dele e classificou a sentença como “absolutamente ilegal”.
O Mais Goiás procurou a defesa de Carlos, mas não teve retorno até o fechamento da matéria.
Em 19 de março, o MP também denunciou o assessor da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Jorge Caiado, pela morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante. Promotores disseram que ele usou o “prestígio na Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás e a proximidade com policiais militares” para ajudar Cacai, denunciado como mandante, a planejar o assassinato.
foi denunciado com três policiais militares que teriam participado do crime e de outras mortes relacionadas – além de Escobar, outras sete pessoas foram mortas. Ainda segundo o MPGO, os PMs receberam promessas de ascensão na corporação.
Jorge chegou a admitir, no fim do ano passado, que foi à Rotam pedir orientações sobre ameaças de Escobar a Cacai, mas negou envolvimento. O Mais Goiás não conseguiu o contato da defesa dele. O espaço segue aberto, caso haja interesse.
Empresário, Fábio Alves Escobar Cavalcante tinha 38 anos e foi morto a tiros por dois homens na noite do dia 21 de junho de 2021 no Setor Jamil Miguel, em Anápolis. Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), criminosos que estavam em um carro utilizavam máscaras do tipo “balaclava”.
O empresário chegou a ser levado para um hospital. Ele, todavia, não resistiu aos ferimentos. A motivação não foi divulgada.