INVESTIGAÇÕES
Policiais militares suspeitos de participação na morte do empresário Fábio Escobar já foram investigados por integrarem um grupo de extermínio. São eles: Welton Silva Vieiga, Thiago Marcelino Machado Érick Pereira da Silva. Na semana passada, o Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou o assessor da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Jorge Caiado, pela morte.
O crime aconteceu em 2021, em Anápolis, na região central de Goiás. Na ocasião, Fábio foi assassinado com quatro tiros em uma emboscada. Ele se deslocou de táxi para um bairro de Anápolis com proposta de negociar uma lavanderia, mas acabou morto por um homem que estava em um veículo Fiat Uno azul.
As informações obtidas pela TV Anhanguera apontam que Welton Silva Vieiga, Thiago Marcelino Machado Érick Pereira da Silva teriam participação na morte do empresário. Os três já foram investigados pela Operação Malavita, deflagrada em 2014, que apurou a atividade de grupos de extermínio em Goiás.
Na época, o Ministério Público denunciou Welton da Silva Vieiga por organização criminosa e extorsão. Durante as investigações sobre o caso Escobar, o endereço de Welton aparece como localização de um celular utilizado para fazer a ligação que atraiu o empresário para a emboscada.
Já Thiago Marcelino Machado foi denunciado pelo Ministério Público em 2015 por homicídio qualificado (cinco vezes), tentativa de homicídio, ocultação de cadáver, organização criminosa, extorsão (duas vezes) e roubo. No caso Escobar, ele teria repassado o celular para Welton e foi preso por participar da morte de seis pessoas ligadas à dona do aparelho, por possível queima de arquivo.
Erick Pereira da Silva foi denunciado pelo MP na Operação Malavita por organização criminosa, roubo, homicídio qualificado (duas vezes) e ocultação de cadáver. O policial militar teria habilitado o chip do celular furtado para atrair o empresário para a emboscada.
Pablo Escobar teria sido morto após denúncias feitas por ele de corrupção em Anápolis. Desde as acusações, que recaíam principalmente sob Cacai Toledo, ele passou a ser ameaçado de morte. Um coronel da Polícia Militar de Goiás chegou a denunciar que foi procurado pelo político para conversar sobre Escobar e avisado de que a única forma de resolver o problema seria a morte do empresário.