O Programa de Defesa do Consumidor (Procon-Goiânia) encontrou variação de até 157,59% no preço de 30 produtos da cesta básica na capital. O levantamento foi realizado em nove estabelecimentos comerciais entre os dias 6 e 8 de fevereiro.
As cinco maiores variações estão entre 157,59% e 93,89%, com destaque para o quilo do tomate saladete, que oscila entre R$3,49 e R$ 8,99. Já o quilo do feijão Dona Cota apresentou variação de 125,50%, podendo ser encontrado de R$ 7,49 a R$ 16,89.
O quilo da banana nanica registrou variação de 125,31%, custando de R$ 3,99 a R$ 8,99. O pão francês teve variação de 100,09%, com preços entre R$ 10,99 e R$ 21,99. A menor variação registrada foi no quilo do feijão Barão, com 93,89%.
De acordo com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 29,25. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 63,35. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 34,10 na aquisição dos itens.
As cinco menores variações estão entre 11,18% a 31,21,83%, com destaque para o arroz Tio Jorge, com embalagem de 5 quilos, podendo ser encontrado de R$ 32,29 a R$ 35,90. O Açúcar cristal de 5 quilos registrou variação de 12,49%, podendo ser encontrado de R$ 20,89 a R$ 23,50; a farinha de mandioca de 500 gramas foi encontrada com variação de 14,88%, com preço de R$ 7,39 a R$ 8,49. Já o LeiteBom 1 litro teve variação de 19,22%, com preços de R$ 3,85 a R$ 4,59. O arroz Cristal de 5 quilos teve variação de 21,83%, sendo encontrado de R$ 32,75 a R$ 39,90.
Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 97,17. Já se fizer compras com o maior valor, pagará R$ 112,38. Utilizando a pesquisa do Procon como base para suas compras, poderá poupar R$ 15,21 apenas nesses cinco itens.
Segundo o órgão, o levantamento busca informar e alertar o consumidor quanto às variações de preços de alguns produtos da cesta básica e detalhar o gasto mensal que um trabalhador teria para comprá-los.
A pesquisa do Procon Goiânia é realizada com metodologia diferente da que é feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por utilizar várias marcas do mesmo produto da cesta básica. Ao proceder a comparação de preços, o Procon Goiânia utilizou produtos da mesma marca.