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Na manhã desta quinta-feira (29), diversos servidores da educação de Aparecida de Goiânia foram para a frente da prefeitura da cidade reivindicar o pagamento dos pisos salariais referentes a 2015, 2022 e 2024, bem como progressão vertical de titularidades [assista ao vídeo]. Segundo a coordenadora geral da Escola Municipal Antônio Souza Lopes, Elaine Cristine Nogueira, o valor devido, que antes era de R$ 800 mil, passou para mais de R$ 18 milhões.
“Ano passado fizemos a proposta de dividir em sete vezes o valor devido, a proposta foi aceita mas não foi paga nenhuma parcela. O tempo foi passando e agora o valor está em mais de R$ 18 milhões. O prefeito agora não quer negociar, nem recebe a gente. A categoria fez uma paralização hoje, semana passada também tivemos três dias de paralização, mas até o momento o prefeito não aceitou nada”, afirma Elaine.
“Se a prefeitura tivesse pago os R$ 800 mil na época, não teria mais essa confusão toda”, continua a coordenadora. Segundo ela, 1.540 funcionários serão beneficiados com o valor devido pelo Poder Executivo local.
Entre os manifestantes que estiverem presentes na porta da prefeitura nesta quinta, estão merendeiras, auxiliares de secretaria, agentes educativos, professores e coordenadores.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), convocou todos os servidores da rede municipal de ensino de Aparecida de Goiânia para uma assembleia que será realizada no dia 7 de março às 9h, no clube do sindicato.
Na assembleia, os servidores discutirão a possibilidade de greve, caso as reivindicações não sejam atendidas pela prefeitura.
O Mais Goiás entrou em contato com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia mas até a publicação da reportagem não recebeu uma nota de posicionamento. O espaço está aberto.