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‘Banana colada com fita adesiva’ é vendida por R$ 35 milhões em leilão


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“Obra” é fruto do artista italiano Maurizio Cattelan

Foto: Divulgação

Fabricio Moretti

Uma banana presa na parede com fita adesiva pode parecer banal, mas a obra do artista italiano Maurizio Cattelan, tornou-se o centro das atenções no mercado de arte. Leiloada pela Sotheby’s em Nova York, nesta quarta-feira (20), a peça foi vendida por US$ 6,2 milhões (cerca de R$ 35 milhões) pelo empresário sino-americano Justin Sun, fundador da plataforma de criptomoedas Tron.

O leilão foi acirrado, com sete compradores disputando o item. O preço inicial era de US$ 800 mil, mas rapidamente escalou para US$ 5,2 milhões antes de ser finalizado com as taxas. A banana original foi comprada por meros US$ 0,35 (R$ 2) em uma quitanda do Upper East Side. Mas a obra, segundo Justin, representa “algo muito além do valor do fruto”.

“Isso não é apenas arte. Representa um fenômeno cultural que cria pontes entre os mundos da arte, dos memes e das criptomoedas”, declarou Justin Sun. O empresário prometeu comer a banana em uma performance para celebrar a obra e seu significado na cultura popular e na história da arte.

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A obra foi exibida pela primeira vez em 2019 em Miami, é um questionamento do valor e da definição de arte. Desde então, gerou polêmicas, incluindo um incidente em que outro artista comeu uma das bananas em protesto contra seu preço, que na época era de US$ 120 mil. A peça leiloada pela Sotheby’s foi apenas uma das três versões existentes; outra já foi doada ao Museu Guggenheim.

Importante destacar que a obra não é a banana em si, mas a performance. O comprador pode substituir a fruta à vontade – seja para exibição ou consumo – seguindo as instruções fornecidas junto ao certificado de autenticidade. É a ressignificação da banana como arte e como propriedade intelectual dos super-ricos.

Nova cepa de fungo ameaça extinguir a banana no mundo todo

Você sabia que as bananas que comemos hoje não são as mesmas de algumas gerações atrás? A banana que você pode ter comido no café da manhã, a Cavendish, substituiu uma variedade chamada Gros Michel, que foi dizimada na década de 1950 por uma doença chamada Murcha de Fusarium (Fusarium Wilt). A Gros Michel foi afetada por um fungo chamado Fusarium oxysporum raça 1, que mata a planta ao bloquear seu sistema vascular.

Para substituir essa variedade, os cientistas desenvolveram a Cavendish, que era resistente ao fungo. No entanto, uma nova ameaça surgiu: uma cepa do fungo chamada raça tropical 4 (TR4), que agora coloca em risco a produção mundial de bananas. Confira aqui!



Fonte: Mais Goiás


21/11/2024 – Coveb FM

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