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“A liderança comanda e eles entendem o custo envolvido”, diz Marvin Sapp no vídeo

Foto: Divulgação

Um pastor e cantor gospel que já se apresentou na festa de aniversário de P. Diddy está sendo acusado de manter uma congregação interia em Maryland “refém” até que eles doassem US$ 40 mil, de acordo com relatos tornados públicos na sexta-feira (28/3). Marvin Sapp é mostrado em um vídeo exigindo que os recepcionistas das Assembleias Pentecostais da Convenção Mundial, em Baltimore (EUA), “fechem as portas”.

“Há mil de vocês. Eu disse para fecharem as portas. Recepcionistas, fechem as portas”, diz Sapp. “A liderança comanda e eles entendem o custo envolvido”, diz ele. “Estou desafiando cada um de vocês aqui a doar 20 dólares”, acrescenta.

Não está claro quanto o americano arrecadou naquela noite, mas o vídeo mostra pessoas se apresentando com notas de US$ 100.

Pastor Marvin Sapp é acusado de manter fiéis reféns em igreja até que eles doassem US$ 40 mil

Marvin Sapp is clearly HUSTLING his congregation for 40k— and using God’s name to do it.

he’s calling for the doors to be locked? that’s not faith, that’s a shakedown and a false prophet.

someone had a bill to pay, and it wasn’t to the church. https://t.co/MtBRENSb0t pic.twitter.com/SqLtOwRrSW

— Boochie is the Name (@stoppfeenin) March 26, 2025

Internautas criticaram Marvin Sapp — que em 2019 se apresentou na festa de 50 anos de P. Diddy, que se dizia fã dos seus hinos de louvor e que está preso sob acusações de tráfico sexual, associação criminosa e sequestro, entre outros delitos — por usar táticas de pressão pesadas para arrecadar dinheiro.

“Marvin Sapp está claramente enganando a sua congregação por 40 mil, e usando o nome de Deus para fazer isso”, escreveu um usuário no X.

Sapp respondeu às críticas, alegando que ele havia pedido aos recepcionistas que fechassem as portas para criar um ambiente seguro para a doação de dinheiro.

“Alguns questionaram um momento específico em que instruí os recepcionistas, com bastante firmeza, a fechar as portas durante a oferta. “Isso foi mal interpretado como manter as pessoas como reféns. Essa nunca foi minha intenção. Quando dinheiro está sendo recebido em qualquer reunião de adoração, é um dos momentos mais vulneráveis ​​e expostos para as equipes de finanças e segurança. O movimento durante essa troca sagrada pode ser uma distração e, às vezes, até mesmo arriscado. Minha diretriz não era sobre controle, era sobre criar um ambiente seguro, focado e reverente para aqueles que escolhem doar e para aqueles que lidam com os recursos”, escreveu ele.