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Entregadores paralisam atividades em todo o Brasil nesta segunda (31/3)


Remuneração

A reivindicação principal é um aumento justo do valor das taxas pagas

Imagem de um entregador da Uber Eats

Entregadores paralisam atividades em todo o Brasil nesta segunda (Foto: pixabay)

Em diversas cidades do Brasil, os entregadores de iFood, Uber Flash e 99 Entrega marcaram para esta segunda-feira (31/3) uma paralisação por melhores condições de trabalho em serviço de delivery. A reivindicação principal é um aumento justo do valor das taxas pagas. A movimentação é conhecida como Breque Nacional dos Apps 2025.

Um dos líderes do ato em São Paulo, Junior Freitas, afirmou que os trabalhadores são “precarizados há muito tempo e é a remuneração que dita quanto tempo precisam trabalhar e ficar na rua se arriscando”.

O que os entregadores pedem

Segundo ele, a greve tem quatro pautas centrais, como a definição de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida; o aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50; a limitação da atuação das bicicletas a um raio máximo de três quilômetros; e o pagamento integral de cada um dos pedidos, nos casos em que diversas entregas são agrupadas em uma mesma rota.

Além de Goiânia e São Paulo, há alguns atos previstos para ocorrer nas ruas de Maceió, Manaus, Belém, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Floripa, Curitiba, Porto Velho, Cuiabá e São Luís, Distrito Federal, Belo Horizonte, João Pessoa e Natal.

Regulamentação não avançou no Congresso

A manifestação ocorre após fracasso da regulamentação proposta pelo governo federal para os motoristas e entregadores de aplicativo. Em maio de 2023, o Ministério do Trabalho e Emprego criou uma comissão especial com representantes de trabalhadores e porta-vozes de plataformas para costurar um acordo e apresentar um projeto de lei ao Congresso. Seis meses após o início das negociações, porém, não houve consenso e os debates foram encerrados.

“Só a gente sabe as condições de trabalho que temos na rua hoje e o quanto a gente arrisca a nossa vida. Então é uma insatisfação pela nossa indignidade. É a hora de mostrar a nossa revolta e mostrar que a gente não está mais contente com o que vem acontecendo com essa categoria, precarizada há tanto tempo”, diz Junior Freitas.

*Com informações do portal UOL



Fonte: Mais Goiás


31/03/2025 – Coveb FM

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