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Foto: Getty Images
O número de mortos no terremoto de magnitude 7,7 que atingiu Mianmar na última sexta-feira (28) subiu para 2.056, segundo balanço divulgado pela junta militar do país nesta segunda-feira (31). A tragédia deixou ainda 3.900 feridos e 270 desaparecidos. O tremor também causou danos na Tailândia.
O opositor Governo de Unidade Nacional, que inclui membros do governo deposto em 2021, estima um número ainda maior de vítimas: 2.418 mortos. No entanto, os dados não puderam ser verificados de forma independente devido às restrições impostas pela junta militar ao acesso da imprensa. O chefe do regime, general Min Aung Hlaing, alertou que a quantidade de mortos pode aumentar.
A destruição é generalizada. Um prédio em construção desabou em Bancoc, capital tailandesa, e uma ponte com mais de 90 anos caiu na região de Mandalay, no centro de Mianmar. Sobreviventes ainda são resgatados dos escombros, e sinais de vida foram detectados nas ruínas de um arranha-céu na Tailândia. Em Mandalay, quatro pessoas, incluindo uma mulher grávida e uma criança, foram retiradas com vida dos destroços.
🇲🇲 | #URGENTE: Devastadoras imágenes revelan la catástrofe del terremoto de magnitud 7.7 en Myanmar. El saldo mortal supera los 1,000 fallecidos, en lo que se perfila como una de las peores tragedias naturales del país en décadas.#Myanmar #Birmania #Asia #Terremoto #earthquake… pic.twitter.com/RkfhxCcwlv
— Historiente (@historiente) March 29, 2025
Apesar da calamidade, a guerra civil em Mianmar não parou, dificultando o acesso a vítimas e desabrigados. Algumas das áreas mais atingidas são disputadas por facções rebeldes, o que compromete os esforços de resgate. Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, equipes de socorro enfrentam desafios de segurança para atravessar as linhas de frente do conflito. O ministro das Relações Exteriores de Singapura pediu um cessar-fogo imediato para facilitar a assistência humanitária.
Na Tailândia, o colapso de um arranha-céu em construção elevou o número de mortos no país para 19. Equipes de resgate seguem trabalhando no local, onde 75 pessoas ainda estão desaparecidas.
Diante da tragédia, Mianmar declarou uma semana de luto. Diversos países estão enviando ajuda ao país. A China contribuiu com US$ 13,9 milhões (R$ 80 milhões) em materiais de emergência, enquanto a Índia enviou equipes de busca e aeronaves com suprimentos. Os Estados Unidos prometeram US$ 2 milhões (R$ 11,5 milhões) em ajuda humanitária, e o Vietnã encaminhou mais de cem socorristas e US$ 300 mil (R$ 1,7 milhão) em assistência. Outros países, como Coreia do Sul, Tailândia, Rússia, Japão e Singapura, também ofereceram apoio financeiro e logístico para ajudar na recuperação do país devastado pelo terremoto.
Las enfermeras del hospital Jingcheng protegieron con sus vidas a los recién nacidos por el terremoto que tuvo epicentro en Myanmar y también se sintió en China #earthquake pic.twitter.com/D7v7qmwAjz
— Emilia 🇨🇱 (@camilaemiliasv) March 29, 2025
Il #terremoto in #Myanmar potrebbe rientrare in una particolare categoria di terremoti molto complessi: i terremoti supershear. Parliamo di eventi molto più distruttivi e pericolosi di quelli classici. Cosa sappiamo in merito? 🧵pic.twitter.com/uaIihBW3l8
— Il Mondo dei Terremoti (@mondoterremoti) March 31, 2025
Un terremoto de magnitud 7.7 sacudió el centro de Myanmar y afectó también a Tailandia, India, China y Vietnam. Las cifras preliminares son de al menos 160 personas muertas, cientos de heridos y severos daños en infraestructura#Terremoto #Myanmar #Bangkok #Tailandia #sismo pic.twitter.com/WLNcxphEAF
— Tipitapas (@Tipitapas) March 29, 2025