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EM MARÇO
Caso ocorreu em março deste ano (Foto: Arquivo Pessoal)
O professor de reprodução animal do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Jataí (UFJ), Marco Antônio de Oliveira, agredido na madrugada do último domingo em frente a um bar da cidade, fez parte do grupo que ajudou a encontrar uma criança autista de 4 anos, que ficou desaparecida por cerca de 8 horas. O caso aconteceu no dia 24 de março deste ano.
A agressão ao professor ocorreu no último final de semana. Ele foi alvo de chutes e socos. Dois dos quatro suspeitos foram presos em uma residência localizada no Setor Cidade Jardim I, em Jataí. Agora, a Polícia Civil segue as investigações para encontrar os outros dois envolvidos no caso.
Segundo informações do delegado responsável pelo caso, Marlon Souza Luz, o professor está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O menor foi localizado em um haras do município. Ele estava molhado e chamando pelo pai. O menino também apresentava sinais de cansaço devido à distância que havia percorrido. A criança recebeu atendimento no local e, em seguida, foi levada ao Hospital Estadual de Jataí, onde passou por avaliação médica e foi liberada.
O professor Marco Antônio de Oliveira, que ajudou nas buscas, também foi diagnosticado no transtorno do espectro autista (TEA), aos 36 anos. Em entrevista ao Mais Goiás à época, o docente afirmou que recebeu uma ligação da esposa às 23h30 de domingo (23). Ela informava que João Paulo, um amigo do grupo de Colecionadores, Atiradores Desportivo e Caçadores (CAC), reunia pessoas para procurar por Miguel e auxiliar as autoridades. “Eu estava sozinho em casa, pois minha esposa cuidava do pai dela, que fez uma cirurgia. Peguei minhas lanternas, radiocomunicador, equipamentos, um pouco de comida e fui ajudar.”