Investigação

O motorista teria perdido a consciência durante o mal súbito

Parte das vítimas já recebeu alta após atendimento hospitalar; polícia investiga o caso (Foto: reprodução)

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O atropelamento coletivo que deixou ao menos 14 pessoas feridas na madrugada deste domingo (17/8), durante a Festa de Agosto, em Itaberaí, teria ocorrido após um princípio de infarto. A informação é da Polícia Civil. O motorista do caminhão baú pertencente à dupla sertaneja Diego & Victor Hugo afirma ter perdido a consciência durante um mal-súbito e que não viu quando o veículo avançou sobre o público. Duas pessoas tiveram lesões mais graves, com fraturas expostas, mas nenhuma corre risco de morte.

O delegado Kahil Souto Nogueira, da Delegacia de Polícia de Itaberai, explicou que o motorista perdeu o controle do caminhão durante o evento e atingiu pedestres próximos aos banheiros químicos, “O condutor teria tido um princípio de infarto e perdeu a consciência, razão pela qual não percebeu o ocorrido. Ele foi socorrido, recebeu atendimento médico e prestou esclarecimentos na delegacia.”

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O mal-estar registrado pela Polícia Civil foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. Segundo ocorrência da 17ª Companhia Independente, o condutor, de 58 anos, foi levado ao Hospital Municipal para avaliação médica. O teste do etilômetro deu negativo, confirmando que não havia ingestão de álcool.

A equipe de resgate informou que a intervenção da corporação foi rápida devido à grande aglomeração de pessoas. Ele relatou que o motorista sentiu forte dor no peito e chegou a perder parcialmente a consciência.

Motorista experiente

Após receber os primeiros atendimentos, ele foi levado ao hospital para avaliação completa. Ele ainda destacou que o condutor é experiente, com 19 anos de atuação na função, o que reforça a hipótese de que realmente passou mal no momento do acidente.

O delegado informou que o caso continua sendo investigado, mas ressaltou que é necessária uma denúncia formal das vítimas para que a apuração prossiga. Ele afirmou que, “A continuidade do caso depende de representação das vítimas.”

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