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O governador Ronaldo Caiado (UB) participou nesta segunda-feira (18/8), de entrevista por videoconferência aos programas Café com a Gazeta do Povo e Estúdio i, da GloboNews, reforçando a ideia de que a união da centro-direita no país deve ser para evitar a reeleição de Lula em 2026. O pré-candidato à presidência destacou que o foco deve ser a disputa eleitoral e não questões secundárias, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que “não vai resolver os problemas do país” nem alterar o curso das eleições, pontuou.
“Principal objetivo é tirar o Lula, é ganhar as eleições no dia 4 de outubro de 2026. Até lá, são 14 meses”, frisou Caiado.
“Médico incompetente pode fazer diagnóstico errado. Você tem de saber primeiro identificar o que é causa e o que é efeito. Senão, você mata o doente. Então, você quer fazer medida politiqueira ou quer saber a medida que vai resolver o problema do país?”, refletiu.
Caiado pontuou que o curso dos acontecimentos que vão definir o destino do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) independe da vontade de terceiros e que o impeachment de ministros não passa de ação com potencial de desestabilizar o cenário.
“Nada impedirá o julgamento no dia 2 de setembro. Você vai também revogá-lo? Ou criar uma situação para o Brasil ter um presidente que possa implantar uma anistia ampla, geral e irrestrita?”, observou o governador, que defende a anistia, porém, como forma de pacificar o país.
Segundo Caiado, há a necessidade de manter a unidade da centro-direita, que, segundo ele, já está consolidada entre os principais governadores.
“Está muito bem consolidado. Há poucas semanas, estivemos reunidos em Brasília: eu, Ratinho Jr (Paraná), Tarcísio Freitas (São Paulo), Zema (Minas Gerais), também pré-candidatos à presidência, e todos nós estamos tranquilos. Aquele que chegar ao segundo turno terá o apoio dos demais”, declarou.
Caiado criticou ainda as ações do governo federal para minimizar os impactos decorrentes da tarifação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil.
“Nós não temos nada a ver com essa política do Lula de provocar o presidente norte-americano, Trump. Não queremos enfrentamento com nenhum país”, frisou.
“Minha posição é contrária ao tarifaço. Cabe a mim defender o emprego, o desenvolvimento da renda e das indústrias de Goiás”, disse.
Sua pré-candidatura, disse, tem como propósito oferecer ao país estabilidade e responsabilidade na condução do governo.
“Serei candidato a presidente da República com o compromisso de pacificar o país, promovendo equilíbrio fiscal e desenvolvimento, com capacidade de renda e IDH. É exatamente o que consigo fazer com um mandato”, concluiu Caiado.